Atualmente vivemos em um país que não valoriza e não investe na educação, e o reflexo disso se traduz em menos avanços de cunho nacional. Um país onde acontece a fuga de capital humano (também referida como fuga de cérebros), acaba-se perdendo grande parte do intelecto desenvolvido para países que ofereçam condições adequadas para o desenvolvimento de pesquisas de talentos que aqui se originaram.
A desvalorização e a falta de investimento na educação trazem uma série de consequências, e uma das mais trágicas: a perda de jovens para a violência e marginalização. Portanto, como já dizia Paulo Freire: “Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é virar o opressor”.
Nosso país necessita de uma educação libertadora, que ultrapasse as barreiras dos preconceitos, que perenize o conhecimento por todo o país, de sul a norte, de leste a oeste, atingindo todas as classes sociais, oferecendo oportunidade para todos e respeito às diferenças, afinal, o conhecimento é algo que nunca poderá ser tirado de ninguém.
Em pleno cenário de transformação digital que estamos vivenciando, dentro de um contexto de disrupção de padrões, o atraso do país torna-se uma real ameaça frente ao avanço tecnológico e modelo educacional de outros países, pois, reflete num retrocesso quanto a competividade das empresas e demais instituições brasileiras quando colocada frente ao cenário mundial, portanto, as deficiências na educação se tornam um dos maiores obstáculos para o crescimento de um país.
Logo, a educação move o desenvolvimento e impulsiona o crescimento de toda e qualquer nação, contudo, em nossa nação essas engrenagens ainda se encontram descompassadas. Esse é um dos pilares essenciais para a autonomia de um país, ou seja, a presença de um sistema educacional consolidado. Dessarte, a educação exerce papel primordial na transformação da sociedade, sendo uma ferramenta de autonomia social, e atuando como principal catalisador na transformação da vida de milhões de pessoas.