Atualmente observamos um panorama nunca vivenciado pela humanidade: a facilidade de acesso a todo o conteúdo disponibilizado no mundo todo, podendo estar presente em diversos lugares sem dar um passo, mudando paradigmas, transformando os movimentos sociais e até mesmo padrões comportamentais. Os celulares passaram a ser como que partes do nosso corpo, e como consequência as redes também. Porém, até onde vai nossa liberdade nas redes?
Onde muitos indivíduos têm acesso a uma ou mais redes sociais, permitindo a liberdade de expressão de seus sentimentos, opiniões e catarses. Porém, muitas vezes surgem pessoas ou grupos que utilizam a tecnologia para fins ilícitos, violentos ou de interesses escusos, acarretando prejuízos para a sociedade, que muitas vezes não são concretos, exatamente pela capacidade de abstração das redes, mas têm um efeito certeiro na formação de caráter dos nossos jovens e crianças.
Esse é um meio que não possui tantas barreiras legais, embora tenha avançado muito nesse quesito, temos que admitir que ainda tem muito a evoluir. Ainda mais quando alguns perfis se utilizam do anonimato, dificultando o acesso e consequentemente a determinação de medidas cabíveis.
A tecnologia, a internet, os smartphones são sem dúvidas uma conquista da humanidade, traduzindo a evolução da inteligência humana, e de fato, podem oferecer muitas facilidades, promover conteúdos extremamente agregadores, possibilitar a interação entre pessoas, estimular a propagação do conhecimento, entre tantos outros benefícios.
Por isso, a consciência nos meios digitais é tão importante, e até certo modo, considerada como um requisito básico, afinal, todos os caminhos são possíveis dentro das redes, concedendo a propagação tanto do bem quanto do mal, permitindo a todo o tempo o poder de escolha, e isso é incrível, pois nos garante o direito à liberdade que tanto valorizamos. Todavia, temos que utilizar essa liberdade a nosso favor, para que possamos impulsionar e potencializar ainda mais os avanços da humanidade e o nosso crescimento como um todo em sociedade.
A intenção aqui é elucidar que as redes são incríveis, mas requerem um julgamento moral de nós mesmos para que possamos traduzir os nossos princípios e não permitir que sejam corrompidos de forma alguma. Portanto, fica um pedido de reflexão individual sobre o nosso uso das redes e as nossas intenções no meio digital. Além disso, fica como recomendação um documentário atualmente disponível na Netflix (para assinantes): “O Dilema das Redes”, que propõe essa entre outras reflexões relacionadas a esse tema. Agora, mais do que nunca é o momento de aproveitarmos a oportunidade para reverter esse cenário, provendo um meio saudável e seguro, e proporcionando ainda mais evoluções nos meios digitais para as próximas gerações.