2019 – Primeiro ano do governo Bolsonaro
(1) – Ao final de 2019, eram 47,4 milhões de trabalhadores sem direito a férias, adicional de férias, 13°, fundo de garantia, etc. O maior percentual de trabalhadores informais desde a aprovação da Constituição de 1988:
* 9,5 milhões de trabalhadores por conta própria, registrados como MEI.
*19,4 milhões também trabalhavam por conta própria, mas não eram registrados.
* 2,3 milhões ajudavam em algum negócio familiar e não estavam registrados.
* 16,2 milhões de pessoas trabalhavam como empregadas de alguém (incluindo empregadas domésticas), mas não possuíam a carteira assinada.
(2) – 11,9 milhões de pessoas desempregadas.
(3) – 4,9 milhões de pessoas que desistiram de procurar emprego. Este é o valor mais alto desde que esse número passou a ser medido, em 2012.
(4) – O desemprego aumentou para pessoas que ganham acima de 2 salários mínimos. Em 2019 o saldo foi negativo em 492 mil postos de trabalho.
(5) – O PIB cresceu 1,3% em 2017 e 2018 e recuou para 1,1% em 2019.
(6) – Em termos per capita, o crescimento do PIB foi de apenas 0,3%.
(7) – O dólar fechou 2019 em R$ 4,01 contra R$ 3,87 na posse de Bolsonaro.
(8) – A participação da indústria no PIB brasileiro recuou para o mesmo percentual de 1947 (11%).
(9) – O Brasil torrou US$ 17,84 bilhões de suas reservas cambiais, finalizando o ano com US$ 356,88 bilhões em caixa (o menor valor desde a crise de 2015).
(10) – Recorde histórico de saída de capital estrangeiro da Bolsa de Valores de São Paulo, com saldo negativo de R$ 44,5 bilhões ao longo do ano.
(11) – Não residentes no Brasil diminuíram sua participação nos títulos da dívida pública federal, de 11,22% (ao final de 2018) para 10,43% (ao final de 2019).
(12) – A menor taxa de investimento ( Formação Bruta de Capital Fixo / PIB) desde 1967. Essa taxa mede a quantidade de investimento dos empresários em capital fixo como máquinas e imóveis.
(13) – Queda de 2,5% nas exportações em comparação com 2018.
(14) – O superávit comercial de 2019 foi 20,5% menor do que em 2018.
(15) – Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, CEF e a filial brasileira do Santander tiveram, em 2019, os maiores lucros de suas histórias.
2020 – Segundo ano do governo Bolsonaro
(1) – O real é a moeda que mais se desvaloriza no planeta.
(2) – As importações em agosto caíram 25,1% em relação a agosto de 2019. A maior queda da série histórica.
(3) – Queda de 2,5% (corrigida) no PIB do primeiro trimestre.
(4) – Queda de 9,7% no PIB do segundo trimestre. É a maior queda desde que foi criada a série histórica por trimestres, em 1996.
(5) – De janeiro a agosto, US$ 15,2 bilhões em investimentos estrangeiros deixaram o país. A maior quantidade desde o início da série histórica, em 1982.
(6) – De janeiro a agosto, US$ 87,3 bilhões de recursos estrangeiros deixaram a Bovespa. O valor em 2020 é o maior desde o início da série histórica, em 2008.