A cada dia que passa os preços dos alimentos sobem sem parar. Hoje, no Rio de Janeiro, o preço da carne de segunda mais barata no mercado Prezunic custava 29.90 reais. O frango mais barato, 12,00 reais.
O mais assustador, principalmente num mercado “popular” onde se vê muitas compras grandes, foi ver os carrinhos das pessoas vazios, pior ainda foi presenciar MUITAS pessoas devolvendo itens nas gôndolas ou, principalmente, nos refrigeradores de carne após moê-las.
É uma calamidade sem tamanho, um buraco que parece não ter fundo e assunto que SEQUER é falado, em lugar algum! Como se estivesse tudo bem!! NO PAÍS QUE MAIS PRODUZ ALIMENTO NO PLANETA!!!
O que é isso? Que silêncio é esse? Era pra isso ser pauta todo o santo dia nos jornais, televisões e impressos, era pra estarmos fazendo debates a respeito, lives, ações de conscientização, o cacete a 4! Se articular pra fazer mobilizações de impacto popular, mesas com estudiosos, engajar a academia, pautar o debate público e influenciar o político, propalar e denunciar a situação de VULNERABILIDADE alimentar de milhões de brasileiros nos organismos internacionais, o que fosse…
…mas parece que não, farinha pouca meu pirão primeiro, todos os setores em ruínas *ou em construção ou já em ruínas – e olha-se somente para as dimensões pessoais ou corporativas.
Cadê o Brasil de Betinho? Cadê o “agro é pop”? Cadê os liberais fãzassos do plano real vendo o tripé macroeconomico sendo destruído pelo descontrole inflacionário?
Até quando vamos ficar sem fazer nada?