O lucro está no bolso do Soros, de vinte famílias brasileiras e seus bancos, que “compraram” esse patrimônio à preço simbólico com o dinheiro que ganharam do Estado com os juros mais altos do mundo nos governos FHC, Lula e Dilma.
O resultado?

Os 30 anos mais fracassados da história do Brasil. Crescimento vegetativo. Hoje ninguém mais investe no país. O Estado tem sufocada sua capacidade de investimento desde FHC com a LRF, a perda do lucro de seu patrimônio e o garrote dos juros e da previdência.
E o setor privado?

O setor privado não investe porque não tem perspectiva de crescimento, já que o Estado não investe. O topo de sua cadeia alimentar garante sua sobrevida com juros que são pagos pelo Estado. Agora vão entregar Correios por ninharia, empresa eficiente, lucrativa, serviços baratos.

Quando será o suficiente para um liberal econômico parar de defender saque e destruição do país em nome da ciência econômica? Qual é a próxima reforma depois de acabarem com a independência do funcionário público dos governos? O fim da Lei Áurea?
Mas ela nunca entrou em vigor!

Lembrem-se, começou com Collor. Abertura comercial. Fim da política industrial. Privatização da CSN, Usiminas, FHC, fim da distinção de empresa nacional e estrangeira, nova lei de patentes, lei de responsabilidade fiscal, privatização da Vale, Telebrás, Embratel, assalto do Proer.
Não foi só, FHC privatizou a metade da Petrobrás e do BB e quase todos os bancos estaduais. Continuou com o PT, com o tripé, descontrole cambial, desindustrialização, a farra dos juros e dos bancos, reforma da previdência, privatização de aeroportos, rodovias e hidroelétricas.
Continuou com Temer, fim da CLT, dos direitos trabalhistas dos novos empregados, teto de gastos em saúde e educação. Agora com Bolsonaro mais reforma da previdência, e a busca de privatizar Eletrobrás e Correios.
O que todas as reformas liberais e privatizações trouxeram?

A cada privatização perda de capacidade de investimento do Estado e encarecimento dos serviços.
A cada reforma, precarização da vida do trabalhador e aceleração da desindustrialização e estagnação.

O “atraso” do desenvolvimentismo de 30 a 80 nos trouxe o país que mais cresceu no mundo em 50 anos e a modernidade.
A “modernidade” do liberalismo de 90 a 20 nos trouxe a estagnação e o atraso.

Quando é que um liberal econômico vai parar de defender sua agenda colonialista no Brasil?
Há algum limite político ou prático para o coverup da transferência de ativos do povo para as elites usureiras?

Quando vão assumir o resultado desse desastre?

Quando será o suficiente?