Sobre o orçamento, entendam:
A liberalzada tá puta porque deram um olé no sacrossanto teto deles.
Os liberais exigem que o teto seja mantido. Assim, algumas despesas teriam que ser cortadas.
Quais?
As tais “discricionárias”, onde está toda e qualquer obra pública e investimento.
Então vamos reescrever: os liberais querem zerar todo o gasto público com obras públicas e investimentos.
Isso no momento onde O MUNDO TODO está aumentando gasto público, e onde a boa ciência econômica manda aumentar o gasto público.
Investimentos e obras públicas são a essência das emendas parlamentares. Enquanto havia margem em outros gastos discricionários, os parlamentares deixaram ir cortando. Mas agora chegou na verba deles.
Tinham então três opções: (1) aceitar e ficar sem as emendas (hahahahaha), (2) abrir um debate público contra o teto (como a esquerda faz), (3) ou dar uma volta no teto.
O que os políticos fizeram? Opção 3, volta no teto. Diminuíram a previsão do obrigatório, liberando dentro do teto X bilhões para as obras e investimentos, e, claro, suas emendas. O gasto com essas rubricas será realizado e, ao fim do ano, faltará dinheiro dentro do teto pros gastos obrigatórios.
Obrigatórios que são, terão de ser feitos, e serão, por crédito extraordinário, que eles mesmos concederão quando Paulo Guedes tiver que pedir. O teto, coitado, que se exploda. E se explodirá. Nenhuma folha cairá de uma árvore por isso. A única coisa inexequível, arbitrária e artificial é o teto. Os parlamentares mostraram que sabem disso.
Ponto. Acabou. Resolvido.
O teto virou piada, levou um drible da realidade, e é por isso que os liberalóides estão putos.
Me sigam para mais dicas descomplicadas.