Publicado originalmente no Blog da GFT Brasil;
Uma realidade nunca vivenciada anteriormente é a convivência de até 4 gerações no mesmo ambiente de trabalho, desde os Baby Boomers até os recém-chegados da Geração Z. O advento das novas gerações no mercado de trabalho tem trazido muitas transformações, alterando as estruturas do mundo corporativo com a mudança de diversos paradigmas, pois, essa diversidade entre as idades traz consigo uma infinidade de características que diferem de geração para geração. Em decorrência disso, algumas das vezes há uma presença de conflitos, tanto dos mais novos quanto dos mais velhos, pois é um aprendizado contínuo conviver com diferentes realidades e experiências.
Contudo, a combinação da percepção de mudanças dos mais jovens aliada à maturidade dos mais seniores pode trazer uma oportunidade de crescimento para as equipes e gerando consigo vários benefícios. Por isso, é tão importante o papel dos gestores de times que, por meio de mediações, podem lidar com situações de conflitos e convertê-las em oportunidades para as equipes, identificando os interesses de cada parte e possibilitando que trabalhem juntas, unindo o melhor de cada geração.
Muito se fala sobre a existência de conflitos devido a diferença de anos que existe de uma geração para outra, logo que a forma de pensar acaba sendo influenciada pelos acontecimentos da época em que viveram. Porém, a pluralidade de características e opiniões pode ser extremamente enriquecedora para um projeto, oferecendo diferentes soluções para um mesmo problema, troca de experiências que levam a um aprendizado contínuo dos membros da equipe, entre outros benefícios.
De acordo com uma pesquisa realizada pela McKinsey em 2017, 66% dos jovens da Geração Z tendem a concordar com alguém que pensa de forma diferente em prol de uma causa compartilhada. Sendo assim, ao contrário do que se imagina, o relacionamento entre membros com mais e menos idade tem sido bastante benéfico devido a uma característica presente nas gerações mais novas: busca por aconselhamento e feedback. Ou seja, os jovens sentem-se mais confortáveis quando tem a presença de uma figura para os orientar, além de sentirem maior necessidade de receberem feedback sobre o trabalho que estão exercendo. Há aqui uma ótima combinação entre a experiência que os mais velhos têm a passar e o conhecimento que os mais jovens querem adquirir. Assim, deixando de ser um ambiente de competição para um ambiente de enriquecimento profissional e pessoal.
Além disso, é importante entender que a diversidade dentro das equipes vai além da condição social, orientação sexual, etnia, raça, religião, gênero e condições físicas. Engloba o respeito e a ética quanto às experiências e às vivências de cada indivíduo dentro da nossa sociedade. É a valorização do pensamento, sentimento e da forma de trabalhar de cada membro da equipe. Mais uma vez confirmando que a diversidade nos faz aprender e crescer. Afinal, esse é o mindset esperado pelas empresas: a valorização das pessoas pautada no respeito por meio da convivência com a diversidade em todos os aspectos.